05 de outubro de 2014

PARAENSE

Por José Carlos Sá

Porto Velho tem uma forte influência paraense (Aluízio Ferreira?) e isso traduz-se no tacacá, no pato ou na caldeirada de peixe ao tucupi, com jambu e muita coisa mais. Tem a festa do Círio, mais o sotaque, o falar (o ‘esse’ esticado: doiss, seiss, vaiss, entre outros) e a morenice, o rosto arredondado e oszoim puxado.
Ao visitar Belém e outras cidades, há poucos meses, notei mais estas semelhanças. A influência paraense na cultura de Porto Velho, talvez seja de sempre. Ciclos da borracha, os jovens indo estudar lá em Belém, os seringalistas fazendo o aviamento para os seringueiros e para a família e, depois, no final da década de 1920, com a chegada do então tenente Aluízio Ferreira, essa influência se fez mais forte.
Fiz estas reflexões no centenário de Porto Velho, quando retornamos do show da Gaby Amarantos. Por sugestão da Mar, separei os assuntos.

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Aluízio Ferreira Belém Gaby Amarantos Porto Velho 

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