25 de março de 2012

PÓS-USINAS

Por José Carlos Sá

Conheci ontem um consultor de empresas que faz análise de riscos para novos investimentos e está assessorando alguns empresários que querem se instalar em Porto Velho. No decorrer da conversa ele demonstrou por “A + B”, que o momento de desenvolvimento econômico que a região atravessa pode ser potencializado. “Como?”, perguntamos em coro.
– O Estado (executivo municipal e estadual) precisam tomar a frente e junto com empresários, traçar projetos, preparando a infraestrutura, rediscutindo incentivos. Se deixar como está, estas empresas vão passar direto pala BR [364] e se instalarem no Acre, com os benefícios que serão implantados para a Rodovia Interoceânica, com a regulamentação da área de livre comércio e a criação de um porto seco em Brasiléia”.
Um outro destaque para o que ouvi ontem: os imóveis em Porto Velho, para vender ou alugar, estão muito acima da realidade – o que não é novidade. “Ou o pessoal reduz os preços, aos padrões do mercado ou vão ficar com os imóveis encalhados. Tem ainda que lembrar que haverá uma redução de 35 a 40% da população, com o êxodo dos técnicos que vieram para a construção das usinas e que têm bons salários. Muita coisa ainda está por acontecer aqui. O shopping [Porto Velho Shopping] vai continuar o que foi planejado, com a ampliação do prédio e há uma rede internacional de varejo querendo investir mais. Os governantes têm que ficar atentos. O ciclo não vai fechar”.
Amém!

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