Hoje não era o meu dia de consumidor. Uma das coisas que a Mar queria resolver era algo simples. Prosaica: Comprar tampas de vasos sanitários. A única dificuldade é que cada um dos aparelhos – digamos assim – é de uma marca e modelo diferente.
Pacientemente ela anotou os nomes das marcas, as especificações gravadas nas louças e fomos à luta: Tem deste, não tem daquele; tem daquele, mas não vou ter desse; o modelo que temos é ligeiramente diferente.
– Não serve. Resolvemos ir à Catarinense. A filial da Jatuarana não tinha um dos modelos que queríamos e o vendedor nos indicou a outra loja, na avenida Nações Unidas. Eu, remoendo o caso do DVD e o estômago já dando sinais que era hora da bóia, dirigi calmamente, sem xingar quase ninguém (foram só dois “Sua anta!” e um “
“).

Na Catarinense da Nações Unidas, o vendedor, com sorriso de apresentador do Shopping Tour, disse: Senhora, essas especificações se referem à quantidade de água [blá, blá, blá…]. Sugiro que a senhora tire uma foto do vaso ou faça um molde em papelão…
Não escutei o o restante da conversa, voltei para o carro.
(Ilustração: Blog Pra Que)