A figura do Lobisomem está presente em minha vida desde a mais tenra infância (para não repetir “quando eu era criança em Teóflotoni…”). Seu Zé Carlos, meu pai, contava que o bicho tentou entrar em nossa casa, que ficava na rua do Cemitério, quando meu irmão Payto era recém-nascido e ainda estava pagão. Segundo pai, o Lobisomem forçou portas e janelas e foi contido por orações e réstias de alho colocadas nas entradas. No dia seguinte, a terra do jardim estava revirada e a madeira da porta arranhada… Também tem a história do “Lambizame“, do Zézim das Quantas…
Lembrei disso tudo porque os amigos Ricardo Bianco e Claudinéa Guatura, com quem passamos o ‘tríduo momesco’ sem chegar perto de nada que relacionasse a carnaval, falaram que Joanópolis – SP é a capital do Lobisomem, e ficava a 17 km de onde estávamos. Na volta passamos por lá rapidamente.
O Lobisomem disputa com as belezas naturais da cidade a atenção dos turistas. Como fui caçar Lobisomem e não outra coisa, fotografei alguns.