Lembrei do saudoso amigo jornalista Paulo Queiroz, ao observar as campanhas eleitorais de inúmeros (mas inúmeros mesmo) candidatos a vereador omitem os nomes dos candidatos deles a prefeito. É o que o PQ chamava de “voto camarão”: tem pé, mas não tem cabeça. Há também o voto “Frankestein”, em que a ‘cabeça’ é de um [uma coligação] e o corpo de outro [coligação].
Já vi outras eleições em que essa prática foi usada, mas nunca vi uma campanha tão vazia de propostas, tanto dos candidatos majoritários, como dos proporcionais.
Vamos ver o que as urnas vão destilar, se uma bebida fina ou bagaço.