25 de dezembro de 2015

Do passado

Por José Carlos Sá

O Lúcio Albuquerque pediu um texto para a edição de natal do Alto Madeira, com o tema “Meu natal preferido”. Fui buscar nos porões da minha memória e encontrei esta história:

A festa da cesta de natal

De cima para baixo: Dona Georgina, tia Nívea, Seu Benedito; Paulo "Payto' Roberto, eu com cara de mau e Fátima 'Cida' Aparecida

De cima para baixo: Dona Georgina, tia Nívea, Seu Benedito; Paulo “Payto’ Roberto, eu com cara de mau e Fátima ‘Cida’ Aparecida

Quando eu era criança, ganhávamos roupas de presente que eram usadas na missa de Natal, uma cerimônia que me impressionava, pelas vestes do bispo e dos padres que concelebravam a missa. Os brinquedos vinham no Dia de Reis, 6 de janeiro. Como o salário que meus pais recebiam na ferrovia era pouco, meu irmão e eu ganhávamos jogos (uma caixa de jogo para os dois) e a minha irmã ganhava o brinquedo dela.

 

Mas a nossa maior expectativa era para a chegada da “cesta de natal”, que o meu avô comprava a prestação todos os anos.

 

Não me recordo de tudo que compunha a cesta, mas sei que era muita coisa. Minha mãe nos arrumava como se fôssemos para uma festa, todos em roupa de gala para ir à casa dos avós. Contratava-se um fotógrafo para registrar a abertura da cesta. Era um grande evento! Esta é a minha recordação dos natais da infância.

 

P.S. Agradecimentos à minha mãe, Dona Nilta, à Rosa, minha irmã e à prima Vânia Assis Dutra, que procuraram e encontraram esta foto histórica