E as comemorações baronias continuam. No texto do Montezuma Cruz, distribuído pela Secom, um dos entrevistados lembra que foi uma turma de alunos da Escola Barão de Solimões quem recepcionou o escritor paulista Mário de Andrade, quando ele esteve por aqui em 1927, com um grupo de paulistanos embarcado em um navio alugado pela socialaite, mecenas e feminista, a “rainha do café”, por mais paradoxal que possa parecer, Olívia Guedes Penteado.
Esta viagem forneceu material para o livro “O Turista Aprendiz (Viagens pelo Amazonas até o Peru, pelo Madeira até a Bolívia, por Marajó até dizer chega) 1927″*, que foi publicado originalmente em crônicas pelo jornal “Folha da Manhã” (SP), em 1943. Abaixo um trecho do diário do escritor, naquilo que nos compete:
“Pelas oito horas chegou-se a Porto Velho, com Sto. Antônio do Mato Grosso, na mesma margem, a meia hora de olhar. Recepção oficial. Uma escola pública, com a professora num estado maravilhoso de elegância gorduchinha, coisa linda! (…)”